domingo, 1 de dezembro de 2013

Opinião: À procura de Alaska



Sinopse

«Na escuridão atrás de mim, ela cheirava a suor, luz do sol e baunilha, e, nessa noite de pouco luar, eu pouco mais podia ver além da sua silhueta, mas, mesmo no escuro, consegui ver-lhe os olhos - esmeraldas intensas. E não era só linda, era também uma brasa.» Alaska Young. Lindíssima, esperta, divertida, sensual, transtornada... e completamente fascinante. Miles Halter não podia estar mais apaixonado por ela. Mas, quando a tragédia lhe bate à porta, Miles descobre o valor e a dor de viver e amar de modo incondicional. Nunca mais nada será o mesmo.

Opinião

Bem, após a leitura deste livro concluí que, sim, John Green tem o dom de nos tocar profundamente com a sua escrita e por isso é um dos meus autores favoritos, sem sombra de dúvida.
Este livro é, como já seria de se esperar, muito cativante, com personagens apaixonantes e muito autênticas. 
A história é narrada por Miles, um jovem tímido e um pouco anti-social que inicia o secundário num colégio chamado Culver Creek, lá conhece Chip, mais conhecido como Coronel e Alaska Young, que acaba por roubar toda a cena, estes tornam-se as pessoas mais próximas na sua vida, assim com Takumi e Lara, que juntamente com os outros três formam um grupo de amigos inesquecível.
Todas as personagens têm características muito marcantes e interagem de forma muito interessante uns com os outros. 
Cada uma das personagens têm os seus hábitos e manias, como por exemplo Miles, que gosta de decorar as últimas palavras ditas por pessoas conhecidas antes da morte. Um hábito que no início eu achei estranho, mas que ao longo do livro foi-se mostrando bastante interessante e dando o seu toque especial no desenrolar da história.
Na minha opinião a Alaska e o Coronel são as personagens mais marcantes, juntamente com Miles pois são jovens extremamente inteligentes, astutos e criativos, jovens com quem conseguimos facilmente criar ligações pois parecem de tal maneira reais que conseguimos imaginá-los como pessoas próximas de nós próprios.

Algumas das minhas citações favoritas do livro:

«Se ao menos conseguíssemos ver a interminável cadeia de consequências que resultam dos nossos mais pequenos atos.»
«Odiava-a por me ter deixado naquela noite, e odiava-me também a mim, não só por a ter deixado ir, mas também porque, se eu tivesse sido suficiente para ela, ela nem sequer teria querido ir-se embora.»
«Nunca precisamos de não ter remédio, porque nunca podemos estar irremediavelmente quebrados.» 

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